06 FICÇÕES ORIGINAIS PARA QUEM GOSTA DE LER

by - fevereiro 03, 2018



Como já foi falado aqui, uma das coisas que me fascina e que me move é a escrita e a leitura, mesmo não lendo tanto quanto gostaria. A escrita está muito presente no meu dia-a-dia e cravada na minha vida. Apesar dessa paixão não ter crescido comigo e ter despertado em um momento relativamente propicio. Nos meus horários tranquilos, se não estou desenhando algo ou pensando em alguma coisa original e psicodélica para desenhar, estou escrevendo estorias, curtas ou contos para meu tumblr.

É nessas horas que minha mente paira sobre um mar de inspiração, e digo, nesses momentos não consigo parar de pensar quando foco em algo que criei e que já gostei. Pensando nisso, vou expor aqui seis ficções que criei em um desses momentos e que tenho um carinho muito especial por cada uma delas. Se caso gostarem posso até ensinar ou passar algumas dicas de imagens, temas, videos ou algum conteúdo para quem quer criar sua própria ficção.

Lembrando que todos os contos, curtas e imagens aqui citados são inteiramente originais e de completa autoria de Jefferson Almeida Costa. Para mais contos visite meu tumblr.


A escala de Hicarus



Ícaro é um assalariado com uma vida monótona e que vive sozinho em seu apartamento. Sua vida mudou quando sua visão do mundo e suas coisas deixaram de ser atrativas e interessantes e passaram a ser sem sentido. Ícaro sempre foi um garoto pensativo e foi exatamente isso que o destruiu. Ele já não estava mais interessado em nada, trabalho, comida, mulheres, drogas ou dinheiro. Tudo já não tem o sentido que tinha antes. Ícaro gostava de colecionar plantas raras e bonitas, em seu apartamento de luxo, continham mais de 20 espécies de plantas em pequenos tamanhos e um gato branco com manchas negras em um dos olhos.

Então em sua agonia diária, Ícaro pensa em suicídio. Esse pequeno sentimento não sai de sua cabeça e após 35 dias de tortura, Ícaro decide pular do alto de seu prédio de 50 andares. Nesse dia estava mais frio que o normal, Ícaro estava de sobretudo preto, camisa branca e gravata negra e um chapéu negro.

Em sua descida ao fim inevitável, Ícaro cai olhando para onde pulou com seus olhos focando visão. De repente uma pessoa estava no mesmo lugar que ele antes de pular, lá em cima. Essa pessoa também pula e logo ele percebe quem era ou o que era. Um homem pálido de chapéu e sobretudo negro que cobria todo o seu corpo caia junto com ele, seus olhos lacrimejavam, sua boca estava cortada e seus dentes eram brancos como a neve. Sorrateiramente o homem tira uma espada fina de aproximadamente um metro de comprimento e solta em direção a Ícaro. A espada branca com um brasão de um manto com o rosto de uma pessoa sobreposta se aproxima vagarosamente em direção a cabeça de Ícaro. Ele fica atordoado com tudo aquilo, pra ele isso já seria como um pesadelo. Ícaro não quer mais morrer, fica desesperado e se debate de pavor.

Ao cair a espada entra na cabeça de Ícaro e ele flutua 5 centímetros acima do chão de concreto com a fina espada branca enfiada na cabeça, o homem tinha desaparecido e o coração de Ícaro bate sem parar. De repente Ícaro acorda em seu quarto de apartamento. Todas as plantas de Ícaro estavam mortas e seu animal de estimação.

Já era de manhã e Ícaro logo percebeu que tudo aquilo foi na noite anterior. Algo estava errado. Tudo estava morrendo do nada. Gritos do outro apartamento ecoavam os corredores vazios. Ícaro se desesperou e antes que saísse para ver o que tinha acontecido o homem de lábios cortados aparece e detém Ícaro. Ele fala…

“ Controle-se Hicarus, você está causando mortes desnecessárias. Respire fundo e sente-se na sua cama. ”

Estranhamente a voz do homem era confortante, grossa mas sutil de forma que acalmou Ícaro e o deixou pleno mesmo estando tão confuso.

“ Filho, você é um aspecto agora. Dono de toda matéria e de todo o sentido vital. Você faz parte de algo maior, um equilíbrio em que você foi escolhido para zelar e proteger. Esse é seu caminho e você deve esse trabalho ao lorde que vocês humanos chamam de Destino.”

Fim…


A ultima Porta


Era um final de tarde, me encontrei com alguns amigos em um bar aqui perto. Bebemos, rimos e nos divertimos. No mais tardar nos despedimos e cada um foi pra sua casa. Pelo menos era o que eu achava, realmente foi um final de tarde divertido.

Percebi que um de meus amigos, provavelmente na brincadeira momentânea deixou cair as chaves de casa em minha mochila que estava aberta e jogada no canto do bar. Resolvi ir devolver afinal, acabei de me despedir dele e não é difícil alcança - lo. Ao dobrar a esquina de cara eu o vi entrando em uma casa. Estava tudo muito escuro mas pela iluminação de dentro da casa deu pra reconhecer seu rosto.

Decidi ir onde entrou. A porta estava meio encostada e a luz de dentro da casa estava apagada, tudo ali não fazia o mínimo sentido. Adentrei e chamei por meu amigo. Ninguém respondia e eu não o encontrava, ainda caminhando escuridão a dentro daquela casa eu senti pisar em algum tipo de gosma. A sensação era horrível já que além de sujar meu tênis o cheiro de ferro ficava forte. Logo mais a frente um tropeço me fez cair e me envolver mais ainda naquele líquido no chão.

Era um local frio, úmido e quieto. Resolvi pegar uma lanterna que ficava presa no meu chaveiro. Ao finalmente empunhar a lanterna e liga-la a cena era de horror. Meus olhos não queria olhar naquela direção, minhas pernas tremiam e meus dentes não paravam de ranger…

Eu fui criado rodeado de amigos. Sempre fui uma pessoa quieta e media minhas palavras com extrema cautela. Mesmo sendo tímido e vivendo no meu mundo eu consegui amigos, amigos que não ligavam pro meu jeito mas que gostavam de mim da forma que cresci.

… eu finalmente raciocinei a situação. Mas estava paralisado de medo, tanto que não conseguia me mexer. Meu amigo, alguém que cresceu junto comigo. Já não tinha olhos, seus pés estavam destruídos, o cheiro de morte ecoava no vazio de meus olhos. Não gritei ou demonstrei pavor. A paralisia foi tão grande não não dava pra fazer nada, mal caia lágrimas de meus olhos. Foi então que do vazio local ouço uma voz trêmula, devagar e mal intencional dizendo… - “Por que você não olha pra trás? ” …-

Fim...



O CRIADOR DE PLANETAS



Bem no meio do espaço uma enorme fábrica em uma caixa de vidro gigante faz muitas ondas de energia, ou por dizer, barulho. O vidro tremia sem parar e milhares de pedras grandes e pequenas estavam na ponta de um dos lados do vidro. Elas atravessavam o vidro sem quebra-lo ou racha-lo entrando na fábrica. No enorme portão fechado tinha 2 homens gigantes com armaduras douradas, um com um machado grande e o outro com uma espada de prata.

Em cima da enorme fábrica, um pequeno macaco de boina e colete azul vigiava. Dentro, um homem de cabelos e barba vermelha misturava substâncias em uma mesa. Usava um casaco negro até perto dos pés que refletia o espaço, por cima tinha um capuz cinza que cobria ate sua boca. Um homem ocupado fazendo suas misturas e ao mesmo tempo levitando minérios e substâncias no espaço. A enorme fábrica só tinha ele ao qual ainda estava a trabalhar. Nas pilastras acima de sua cabeça, fileiras de pequenos espíritos brincavam e observavam o trabalho do homem.

Nas estantes pregadas na parede, livros de cores fortes e capas contrastantes se amontoavam de forma organizada compartilhando espaço com alguns espíritos e outros planetas e entidades que ele guarda. No centro da fabrica tinha um buraco redondo no chão, ali, as pedras e demais substâncias se juntavam com a ajuda das habilidades do homem ruivo. No processo, custavam várias misturas e transformação de matéria e em 5 horas de duração um único planeta estava pronto. Após concluir um planeta de grande massa e de cor vermelha, o homem ajusta as ultimas misturas para terminar a vigésima Sétima e ultima lua do planeta vermelho.

Assim que ele termina, o pequeno macaco que estava no telhado desce até onde o ruivo estava e o avisa que há alguém chegando. Um ser celestial chegava na fábrica e queria falar com o ruivo.

“Você estava trabalhando em mais um planeta não é, demônio vermelho?” Disse o ser celestial.

“Eu tenho nome sabia? Sou Otto Bavary, já me cansei de lhe dizer isso.” Respondeu o ruivo.

“HAHAHAAHAHA, atrevido como sempre. Então Otto, você sabe que a hora chegou não é mesmo? Você precisa encontrar o humano escolhido para te ajudar nessa jornada.”

“Eu não quero um humano atrapalhando meus serviços, trabalho melhor sozinho. você sabe disso, isso é incomum. Por que logo um humano? de todos os seres do universo.”

“O alto ancião que escolheu, ele teve a visão do passado. O grande Ágonee se personificou e está andando pelo universo. A ultima batalha, a batalha dos bilhões não foi o suficiente pra ele, precisamos destruí-lo o quanto antes.”

“Ainda tenho tempo de produzir mais um planeta, ainda nem começaram o ritual de escolha e purificaç-”

“O humano já foi escolhido e passou pelo teste de purificação, só falta você ir pega-lo e o ensinar sobre o universo e seus poderes.”

“Mas que droga, aquele velho já adiantou tudo sem nem me falar nada.”

“Otto, você é muito insolente. Cuidado com suas palavras ao falar do ancião. Ele está te ouvindo.”

“Você só acerta meu nome quando me da sermão, não é?! Pois bem, irei me aprontar e logo mais irei para o planeta terra.”

Fim...


O Mago Das Ordens



Por quase 4 séculos a guerra varreu a vida no planeta. Todos os clãs lutavam uns contra os outros, disputando territórios e honra. O conjunto de clãs forma uma ordem e todos os clãs tem um líder. O líder das ordens é o mago das ordens.

A muitos séculos atrás a vida era de paz e tranquilidade nos países de Gálio e Henna quando o vulcão de uma das maiores ilhas do continente Soodan foi destruída e afundada em lava. O grande dragão da lava Darius acordou após 100 anos. Ele destruiu o grande mago que o aprisionou a 100 anos atrás e estava transformando o planeta em trevas. Destruindo tudo quanto que era vida.

Após o surgimento de Darius, milhares morreram e outros milhares entraram em conflito uns com os outros por território e suprimentos. Milícias foram criadas e assassinatos eram comuns. Alguns da primeira ordem estavam organizando um levantamento de bruxos locais para se tornarem aprendizes de magos. Somente o mago escolhido pode aprisionar o grande Darius e por um fim na era das trevas.

Lúpus Menemon é um jovem bruxo que é péssimo em poções e em encantos. Seus únicos talentos são em elementos da natureza e modificação do espaço, para isso, Lúpus desenvolveu uma tatuagem na palma de suas mãos com um simbolo único. Lúpus era o único sobrevivente da era das trevas após todo o clã ser morto por Darius. Lúpus vem viajando e desenvolvendo sua magia para destruir Darius. Em sua viagem ele chega na primeira ordem e encontra com os organizadores do levantamento de bruxos.


Continua…


Zeo: O sapo Lendário



Zeo é um sapo minúsculo que tem uma mancha nas costas. Ele anda por diversos lugares em busca de insetos raros. Ele é um colecionador de insetos raros e venenosos.

Após ele comer o um inseto raro e sagrado nas montanhas do Sul, passou a ser chamado de o sapo criminoso. O governo decidiu por uma alta recompensa por sua cabeça e todos os maiores assassinos do mundo estavam querendo sua cabeça para a recompensa. Acontece que Zeo é de uma espécie poderosa de sapos, são incrivelmente fortes e possuem uma extrema habilidade com as mais diferentes armas. Mas foram amaldiçoados a seres minúsculos por uma bruxa que morreu a muitos séculos atrás.

Zeo chega na cidade fantasma, lugar dos maiores e mais perigosos bandidos e assassinos do continente. De repente todos o cercam e atacam. Uma enorme explosão acontece e metade da cidade é destruída.

Fim


O conjunto do Caos



A bilhões de anos luz da terra, uma galáxia acabara de se formar. A galáxia novata no conjunto tinha centenas de milhares de planetas, estrelas e minúsculos corpos celestes. Bem no centro dela existia um conjunto de planetas rodeado por asteroides e meteoros. Tudo ocorria na mais perfeita harmonia quando uma única partícula quebra o equilíbrio dentro dessa galaxia. Era uma das que chamamos de Partícula do Caos, ela nasce sem razões aparente e danifica os corpos próximos a ela, girando em seu próprio eixo gerando calor e destruindo a galáxia de dentro para fora.

Nesse processo, planetas se chocam se despedaçando para todos os lados em um frenesi estonteante. Cometas e planetas e outros corpos celestes ao se chocarem emitem radiação e liberam diferente tipos de cores por conta da alta velocidade. Nesse ponto um opera de ações marca o meio da galáxia expandindo violentamente. Após isso, algumas estrelas carregadas de gases e minérios poderosos se chocam aumentando o alcance de explosões e transformando em uma pintura no espaço. Buracos Negros entram em cena com sua massiva gravidade e picos de raios gama enchem o espetáculo a uma velocidade surreal. O mesmo tempo que isso ocorre, uma outra galáxia maior ainda está muito perto de onde a partícula do caos está, ocasionando no choque das duas galáxias em mais um acontecimento colossal e uma visão das mais raras do universo

Após alguns milênios de acontecimentos contínuos do verdadeiro caos, uma brecha no espaço se rompe e minuciosamente uma pequena criatura nasce. Seu aspecto corrompe e distorce o espaço e o tempo. Sua existência equivale ao nulo entre polos, significando que sua existência tramita entre as linhas dos universos. a criatura é formada da mais pura energia combinada entre as duas galáxias obtendo processos infinitos. Após se desenvolver por aproximados um bilhão de anos. Seu teleporte marca o local de onde saiu e sua chegada no sol terráqueo pontua o inicio de uma descoberta.

fim da parte 01.

E ai meus amigos e amigas? O que acharam desses contos e curtas de ficção cientifica que criei? Poste sua opinião nos comentários logo abaixo.




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